Enrico Bianchi é jogador do Paulistano. Cesteiro alvinegro desde que pisou no Parque São Jorge, Rico fez parte da geração mais vitoriosa do clube na base, desde o retorno do projeto. Com o Corinthians, foi o terceiro cestinha da campanha do vice-campeonato na LDB (12.3 PPJ), e coroado com estreia no profissional. Isso tudo, muito por conta do que veio antes. Foi com Renan Custodio, atual treinador do CAP, que Enrico protagonizou o título estadual no sub-18, e carimbou seu nome na história com a conquista do sub-20 de forma inédita.
Assim, não é surpresa para ninguém que, depois de 15.4 pontos de média e 36.1% de longe, no Paulista sub-20 desse ano, foi Renan Custodio quem o quis de novo. E tanto, que o ano nem virou e Rico já está treinando no Ginásio Antônio Prado Jr, quem sabe para virar figurinha conhecida no NBB logo.
Cheio de personalidade, talento e sorriso, cabe a Enrico colher frutos de anos com um pouco de tudo na zona leste de SP. Aqui, a jovem estrela para, pensa e fala tudo sobre a mudança.
ENTREVISTA
O que você tira da sua passagem no Corinthians?
“Aprendizado. O Corinthians é um clube diferente, com muitas pessoas boas ao redor. Cheguei muito novo, acredito que aprendi muito, e foi essencial pro meu crescimento. Já vivi de tudo lá, já fui campeão, já fui vice, já fiquei em 5º e até mesmo em 8º. Cheguei com 14 anos ao clube e estou me despedindo agora com quase 20, passei por várias fases diferentes que me fizeram ser a pessoa que sou hoje. Foi realmente meu lar.”
Por que o Paulistano?
“Quem me procurou foi o Renan. Passei duas temporadas no Corinthians com ele, que é um ótimo profissional. Fora de quadra, nos conhecemos bastante, ele me fez acreditar no trabalho dele e acredito que no paulistano. Vou ter grandes desafios, desde treinos até competições, eu vou ter que me adaptar lá. Mas acho bom, no momento em que estou, sair da minha zona de conforto, ver outras coisas além do que estou acostumado.”
Como seria um 2025 ideal para você?
“Ganhar tudo.”
Como você se descreve em quadra?
“O Enrico é um cara bem divertido, a quadra é um lugar para botar tudo pra fora, é o momento de esquecer do resto e deixar o sentimento lá. Acredito que, se sentindo bem, tudo acontece naturalmente. Jogar por quem está por você do seu lado e não olhar quem está na frente. Um ponto para evoluir, acredito que seja o meu mental, segurar um pouco meus pensamentos de nervosismo, ser um pouco mais racional em certos momentos.”
Qual é seu maior sonho? Onde você se vê em cinco anos?
“Obviamente, todo mundo almeja chegar ao mais alto nível de si, sempre o sucesso. Mas, eu não penso muito à frente, gosto de ver o que está acontecendo no momento, o que estou passando, acho que eu não consigo ainda me imaginar em 5 anos.”
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