Victor Santos é jogador do Paulistano para reconstrução total da base em 2025. Ala de 1.94m de altura e 2.01m de envergadura, foi campeão estadual sub-15 e sub-16 pelo Pinheiros e vice-campeão no Sul-Americano sub-15 com a Seleção Brasileira. Entre os dez maiores cestinhas (13.2 PPJ) e reboteiros (7.2 RPJ) no torneio continental com a amarelinha, Victor é o grande reforço para o CAP na busca por títulos no sub-16 e categorias acima.
Em quadra, Victor é um lateral com bastante fluidez nos movimentos, e bom arremesso que permite opções amplas em ataque à defesa atrasada e closeout, principalmente quando sem a bola. Tem impacto claro fisicamente, com envergadura que facilita sustentação defensiva no X1, e proteção de aro, ou ataque à linha de passes, na ajuda. É criativo quando tem função mais clara como iniciador, e foi parte fundamental da recuperação brasileira na Sula, com jogo de 26 pontos contra a Venezuela na fase de grupos, e 17 na partida da classificação para o mata-mata frente ao Uruguai.
Victor explica detalhes da sua saída; conta processo de decisão no mercado de transferências; fala sobre sua formação; e desenha seus objetivos para a próxima temporada.
ENTREVISTA
O que você leva depois de tantos anos jogando no Pinheiros? Como é dar um passo além do azulzinho?
“Levo do Pinheiros muito aprendizado, evolução, tanto dentro quanto fora de quadra, amizades e muitas conquistas importantes para meu desenvolvimento! Para mim, é um novo desafio aprender com novos técnicos, conhecer um novo clube, estilo de jogo e companheiros de time.”
Pouco se falava sobre a possibilidade de uma saída sua, ainda mais depois de mais um ano dominante. O que te fez escolher uma nova casa? Por que o Paulistano?
“Foram 3 belos anos de clube, conquistando todos os títulos e prêmios, metas alcançadas e muito aprendizado. Foi uma decisão bastante difícil, mas com ajuda de meus pais, entendi que era a hora de enfrentar um novo rumo e novos desafios! Escolhemos o Paulistano por ser um projeto promissor para a base, que também vem de encontro com o que busco para futuros momentos da minha carreira.”
Pensando em AmeriCup U16; CBI-17; LDB e tantas novidades: quais são suas metas e prognósticos para 2025?
“Sempre temos que pensar positivo e tenho como algumas de minhas metas a classificação do Brasil para o Mundial U17! Além de buscar um título nacional e conquistar espaço em categorias maiores.”
Como você se descreve em quadra?
“Em quadra, sou um atleta que sempre busco o incentivo do meu time, liderando, dando conselhos de diversas visões da quadra. Com a bola na mão, sempre crio oportunidades para a cesta, seja vindo de chutes, infiltração ou passes pós-infiltração. Sem a bola, sempre busco orientar meus companheiros sobre movimentações e ocupar o espaço certo, na hora certa! Sinto que tenho muito a melhorar no meu jogo, mas principalmente na explosão física.”
Quem é sua maior referência?
“Tenho como minha maior referência no Brasil o Lucas Dias, vindo de fora, Shai-Gilgeous-Alexander!”
Qual é seu maior sonho? Onde você se vê em cinco anos?
“Meu maior sonho é jogar no basquete europeu! Em 5 anos me vejo realizando esse sonho e jogando lá!”
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